quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Judô nas Paraolimpíadas

A arte marcial foi a primeira modalidade de origem asiática a entrar no programa paralímpico. Desde a década de 70 já se praticava a modalidade. A estréia em Paraolimpíadas foi em 1988, em Seul. Na época, só lutaram os homens com deficiência visual. E assim foi em Barcelona, Atlanta e Sydney. Em Atenas (2004) marcam a entrada das mulheres nos tatames paralímpicos. A entidade responsável pelo esporte é a Federação Internacional de Esportes para Cegos, fundada em Paris, em 1981.
Assim como em todo o mundo, a década de 70 marcou o princípio do judô no Brasil. Em 1987, os judocas brasileiros participaram pela primeira vez de uma competição internacional, o Torneio de Paris. Desde quando a modalidade passou a fazer parte dos Jogos Paralímpicos, o País demonstra ser uma das maiores potências do planeta. Em Seul (1988), Jaime de Oliveira (categoria até 60kg), Júlio Silva (até 65kg) e Leonel Cunha (acima de 95kg) conquistaram a medalha de bronze. Com esses resultados, o judô passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódio paralímpico. Atlanta (1996) teve um significado especial: o Brasil conquistou pela primeira vez a medalha de ouro com o judoca Antônio Tenório da Silva, na categoria até 86kg. Em Sydney, Tenório foi novamente campeão paralímpico, desta vez na categoria até 90kg. As mulheres não ficam atrás. Karla Cardoso (até 48kg), conquistou no Mundial da IBSA, em 2003, a vaga de Atenas. Danielle Bernardes (até 57kg) ganhou o bronze e também carimbou seu passaporte para a Grécia. Em Atenas os brasileiros brilharam mais uma vez, com a medalha de ouro de Antônio Tenório (até 100Kg), a prata de Eduardo Amaral (até 73 Kg), a prata de Karla Cardoso (até 48Kg) e o bronze de Daniele Silva (até 57Kg).
Classificação
Nesta modalidade os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3, competem juntos, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem acuidade visual parcial.
Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês). Homens e mulheres têm o mesmo parâmetro de classificação.

  • B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
  • B2 – Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.
  • B3 – Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.








Obrigado Até Maaaaais...

Maiores nomes do judô mundial estarão reunidos no Japão para o Grand Slam de Tóquio



O Grand Slam do Japão surgiu a partir da Copa Jigoro Kano, torneio idealizado para homenagear o criador do judô. A competição começou a ser disputada em 1978 apenas por homens. Na terceira edição, em 1986, um brasileiro entrava para a história ao se tornar o primeiro ocidental a ganhar o campeonato. Sérgio Pessoa foi campeão na categoria superligeiro.

“Essa conquista foi um marco para os atletas brasileiros, para mostrar que tínhamos condições e capacidade de ter bons resultados, de buscar medalhas. Para ganhar confiança foi muito bom”, disse Sérgio Pessoa, hoje treinador de equipes de base no Canadá.

A competição feminina começou a ser disputada apenas em 2007 e a partir de 2009 a Federação Internacional de Judô assumiu a organização do evento. O nome oficial passou a ser Grand Slam de Tóquio. Uma tradição que foi mantida desde os primórdios da competição é que o Japão pode colocar até quatro atletas por categoria, o que aumenta muito o nível técnico do torneio. No Mundial, por exemplo, cada categoria pode ter no máximo dois atletas de um mesmo país e nos Jogos Olímpicos, não há “dobra”.

A partir desta quinta-feira, outros 24 brasileiros tentarão fazer história ao chegar ao pódio do tradicionalíssimo torneio que terá 396 atletas de 55 países. O Brasil terá a terceira maior delegação, ficando atrás da Rússia com 28 atletas (14 homens e 14 mulheres) e dos donos-da-casa que terão nada menos que 56 atletas, 28 de cada sexo. A competição contará com a participação de oito dos 14 líderes do ranking mundial. Entre eles está a holandesa Kim Polling (70kg), mesma categoria de Maria Portela (14ª) e Nádia Merli (16ª). A “raçudinha dos pampas” vai em busca dos pontos para ganhar algumas posições e começar bem ranqueada em 2014 mas também da realização de um sonho.

“Olhamos as atletas inscritas e vimos que todas as japonesas que lutaram o Mundial e estavam de férias estão voltando. Tenho consciência que é uma das mais tradicionais e sempre tive vontade de estar naquele pódio. Quem sabe não seja o momento? Eu me sinto preparada para mais esta competição, com boas expectativas de bons confrontos”, disse Portela.

A ausência de alguns dos líderes do ranking, pode facilitar a chegada de alguns brasileiros ao topo da tabela. No pesado masculino, Teddy Rinner não estará no Japão e Rafael Silva pode se aproveitar da ausência para subir um degrau e assumir a liderança do ranking. Caso semelhante ao de Rafaela Silva. A atual campeã mundial é a terceira colocada entre as de peso médio, 128 pontos atrás da francesa Automne Pavia que não vai ao Grand Slam e 76 da alemã Miryam Roper. 

O campeão do Grand Slam de Tóquio garante 500 pontos; o segundo, 300; e o terceiro, 200. A divulgação da atualização do ranking depois da competição vai definir quem se manterá automaticamente na seleção principal no ano que vem. Para isso, é preciso estar na zona de ranqueamento olímpico - até o 22º lugar no masculino e até o 14º no feminino sem descarte. Os que não conseguirem esse objetivo, terão que disputar a Seletiva Rio 2016 – Etapa II no Rio de Janeiro de 13 a 15 de dezembro


Confira abaixo os representantes brasileiros no Grand Slam de Tóquio:

Sarah Menezes (48kg, A.J. Expedito Falcão/PI)
Nathália Brigida (48kg, Minas T.C./MG)
Érika Miranda (52kg, Minas T.C./MG)
Eleudis Valentim (52kg, E.C. Pinheiros/SP)
Rafaela Silva (57kg, J.C. Instituto Reação/RJ)
Ketleyn Quadros (57kg, Minas T.C./MG)
Mariana Barros (63kg, Palmeiras/Mogi/SP)
Katherine Campos (63kg, C.R. Flamengo/RJ)
Maria Portela (70kg, SOGIPA/RS)
Nádia Merli (70kg, E.C. Pinheiros/SP)
Maria Suelen Altheman (+78kg, A.J. Rogério Sampaio/SP)
Rochele Nunes (+78kg, SOGIPA/RS)

Felipe Kitadai (60kg, SOGIPA/RS)
Eric Takabatake (60kg, E.C. Pinheiros/SP)
Charles Chibana (66kg, E.C. Pinheiros/SP)
Luiz Revite (66kg, A.J. Rogério Sampaio/SP)
Marcelo Contini (73kg, E.C. Pinheiros/SP)
Alex Pombo (73kg, Minas T.C./MG)
Eduardo Santos (90kg, SOGIPA/RS)
Eduardo Bettoni Silva (90kg, Minas T.C./MG)
Renan Nunes (100kg, SOGIPA/RS)
Rafael Buzacarini (100kg, A.D. São Caetano/SP)
Rafael Silva (+100kg, E.C. Pinheiros/SP)
David Moura (+100kg, Kodokan Cuiabá/MT).
Ler mais: http://www.boletimosotogari.com/#ixzz2lxii2PY7

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os Números no Judô

 Quando estamos em UTIKOMI-RENSHU (Treinamento de Técnicas), RANDORI (Treino Livre), TAIKAI (Campeonato) ou em um aquecimento, precisamos contar de 01 até 10 ou de 01 até 20 para marcar o numero de vezes que são feitos determinados aquecimentos, ou o tempo em que se imobiliza um adversário no tatame, então podemos contar em português mesmo ou em Japonês que ficaria assim:



            1. Iti

 11. Dyu-Iti 
            2. Ni

 12. Dyu-Ni 
            3. San

 13. Dyu-San
            4. Shi   
                                                      
14. Dyu-Shi
            5. Gô

15. Dyu-Gô
            6. Roku

16. Dyu-Roku
            7. Hiti

17. Dyu-Hiti
            8. Hati

18. Dyu-Hati 
            9. Kyu

19. Dyu-Kyu
            10. Dyu 

20. Ni-dyu


Obrigado Até Mais (:

MOKUSÔ


Japão tem judô como disciplina escola e estimula "golpe perfeito"

O fundador do judô, Jigoro Kano, era educador e foi dono de escola de inglês antes de abrir sua academia. O "Pelé do tatame", Yasuhiro Yamashita, invicto ante estrangeiros nas 559 lutas que fez, atualmente ensina na graduação de professores em uma faculdade de educação física.
Um exemplo remoto e um atual ilustram a ligação entre a modalidade e o ensino. Um vínculo tão forte que leva o país de maior êxito nos tatames a ter o judô como disciplina escolar.
No Japão, que tanto se orgulha de ser o berço de uma das raras modalidades olímpicas em que os contendores se curvam em sinal de respeito antes e após o combate, o judô transcende a importância esportiva.
"Uma das razões do sucesso do judô no Japão é o fato de ser incentivado nas escolas. Passa valor educacional, calcado na humildade e no espírito esportivo. Tem apoio da sociedade", diz Yamashita, dono de um ouro olímpico e nove Nacionais na classe sem limite de peso.
Hoje docente na Universidade de Tokai, ele vai à etimologia do termo judô para explicar sua influência na sociedade.
"O significado de 'Do' é 'caminho'. Os valores transmitidos pelo esporte se aplicam à vida de muitos japoneses."
Os valores a que ele se refere são resumidos na fórmula "melhor uso da energia e bem-estar mútuo", cunhada pelo fundador do judô, Jigoro Kano, para nortear a modalidade.
"Significa conseguir o resultado máximo com o mínimo uso de força e valorizar o oponente. Sem ele um judoca não tem como evoluir", conta o professor Naoki Murata, curador do museu do Kodokan, instituto fundado por Kano em 1882.
Na prática, diz ele, com autoridade de faixa-preta 7º dan, isso aparece na incessante busca pelo ippon. "Ensinamos a busca pelo golpe perfeito. Por isso, nos eventos japoneses não há koka [menor pontuação internacional, atribuída ao atleta que faz o rival cair sentado]."
De fato. Nas mais de três horas de treino de luta que a Folha presenciou em Tokai, com os 65 faixas-pretas da equipe nas quatro categorias acima de 81 kg, os judocas sempre buscaram técnicas para finalizar os combates de maneira súbita.
Golpes que costumam render menos pontos --catadas de perna e técnicas de projeção lateral-- não foram vistos.
Quando atacados, os universitários não retraíam o corpo, abaixando o quadril de forma defensiva. Sempre tentavam posição para contragolpear.
"O objetivo é jogar, não fazer pontos. A responsabilidade do judô japonês é expandir isso, que é o judô correto. A questão não é vencer a luta, mas perseguir esse golpe", resume Ken Agemizu, técnico de Tokai.
Com a diretriz, ele mantém na equipe até quem não tem ambição no plano esportivo.
É o caso de Kentaro Kodoma, 21, que já abandonou há tempos o sonho de chegar à seleção. "É meu último ano como competidor universitário. Quero me formar e ensinar o judô para crianças", comenta o estudante de educação física.
Ele avalia que o judô o tornou mais esforçado e disciplinado, o que tentará transmitir aos seus alunos. A missão que o futuro professor se impõe é realizada diariamente no Kodokan, berço da modalidade.
Foi em sua academia que Jigoro Kano rompeu com a tradição dos mestres do jiu-jitsu japonês e, em vez de transmitir secretamente as técnicas para apenas seu discípulo mais graduado, democratizou o ensino.
"Kano ensinou também às mulheres. E, como falava inglês perfeitamente, exportou o judô", comenta Murata, para narrar como e por que o judô suplantou o jiu-jitsu no Japão.
Hoje, meninos e meninas, a partir dos quatro anos, dividem o tatame do Kodokan nas aulas para iniciantes.
Apesar de preservar as tradições, a academia é permeável a novidades vindas do exterior, como relata Mikihiro Mukai, chefe do treinamento infantil.
"Em 12 anos como treinador da seleção júnior feminina, notei que as crianças se divertiam mais nas aulas fora do Japão do que aqui, onde são ensinadas de forma mais severa e disciplinada. Quando assumi o posto no Kodokan, em 2005, mudei um pouco as aulas, estimulando o lado lúdico, orientando as crianças a imitar bichos como gorila, canguru, rã, camarão..."
Deu certo. Hoje há mais crianças na academia. E elas aprendem brincando. Imitações de animais são as posições usadas nos golpes mais tarde. Mas a influência estrangeira demandou uma contrapartida.
Com a profusão de golpes "importados" de outras lutas nos eventos internacionais, em que raramente os mais novos têm condições de ver algumas técnicas "puras", a solução foi incentivar eventos de kata --luta simulada, com demonstração de golpes em duplas.
"É o básico da modalidade. Incentivamos a presença das crianças nos torneios de kata, para que vejam as técnicas perfeitas", conta o 8º dan Saburo Matsushita, diretor de instrução do Kodokan.

Fonte: Folha de S.Paulo - LUÍS FERRARI



Obrigado Até Mais...

Gokio Lógico - Treino

Gokio Lógico - Sutemi Waza - Tori Ultrapassando Uke

Gokio Lógico - Sutemi Waza - Tori costa Uke

Gokio Lógico - Sutemi Waza - Tori frente Uke

Gokio Lógico - Sutemi Waza - Tori frente Uke

Gokio Lógico - Koshi Waza - Tori ultrapassando Uke

Gokio Lógico - Koshi Waza - Tori costa Uke

Gokio Lógico - Koshi Waza - Tori frente Uke

Gokio Lógico - Te Waza - Tori Ultrapassando Uke

Gokio Lógico - Te Waza - Tori costa Uke

Gokio Lógico - Te Waza - Tori Frente Uke

Gokio Lógico - Ashi Waza - Tori ultrapassanto Uke

Gokio Lógico - Ashi Waza - Tori costa Uke

Gokio Lógico - Ashi Waza - Tori frente Uke

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Alguns dos termos do Judô


As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado, a área de luta tem em média 8X8 metros, a área de proteção tem um minimo de 2 metros, assim os tatames tem de 12 a 16 metros de lado. Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro ou no termino da luta por vantagem técnica como o primeiro critério (numeros de wazaris ou yukos) como critério de desempate o numero de advertência. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.







Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário de costas, com força e definição ou  imobilizando-o com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos, ou ainda como resultado de um estrangulamento ou chave de braço. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra. 






Wazari: Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto. O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame, ou ainda sem a força necessária.




Yuko: Quando o adversário vai ao solo de lado é caracterizado o yoko. o yuko é uma simples vantagem pode-se dar inumeros yukos e nunca valerá um Wazari.





Obrigado Até Mais...

As Faixas do Judô e seus significados.


A faixa simboliza o ciclo de aprendizagem de um praticante nas diferentes etapas de sua carreira e cada cor tem sua própria energia, vibração e atuação. A cor da faixa vai escurecendo com os anos de dedicação e de prática, até chegar à faixa preta, a qual representa a maioridade técnica do praticante. É claro que a finalidade prática e primordial da faixa é ajustar o judogui para evitar a sua folga excessiva e permitir uma melhor movimentação, mas não se crê que as suas cores tenham sido escolhidas aleatoriamente ou de forma tão inconsciente. Apesar do significado das cores serem diferentes em outras culturas, independente ou não de terem sido conscientemente escolhidas, elas podem analogicamente ser usadas para transmitir uma determinada mensagem. Sendo assim e, seguindo a sequência das cores das faixas no estilo de Jigoro Kano.




A FAIXA BRANCA – Mu Kyu – 8 KYU - Essa é a cor do desprendimento e da pureza. 

A FAIXA CINZA – Shiti-Kyu – 7º KYU - A faixa cinza simboliza uma pequena evolução técnica em comparação a faixa branca, essa graduação é dada apenas para praticantes até cerca de 12 anos. 

A FAIXA AZUL – Ro-Kyu – 6º KYU - Significa o Céu, através do qual a planta cresce até tornar-se uma árvore frondosa, enquanto o treinamento do judô progride.

A FAIXA AMARELA – Rokku Kyu – 5º KYU - Assim como um sol que desponta todos os dias, ela significa que é um iniciante ou um recém nascido, que com o tempo irá crescendo e fortalecendo-se, até chegar à maturidade que corresponde à faixa preta. 

A FAIXA LARANJA – Yon Kyu - 4º Kyu - Esta é uma cor que é a mistura do vermelho com o amarelo, representado que o conhecimento do grau anterior deve estar contido nesta graduação e trazendo as qualidades dessas duas cores.


A FAIXA VERDE – San Kyu - 3º Kyu - O verde é uma cor que representa Esperança e a Fé. É a cor mais harmoniosa e calmante de todas. Ela simboliza harmonia e o equilíbrio.

A FAIXA ROXA OU VIOLETA – Ni Kyu - 2º Kyu  - O roxo é uma mistura das cores azul e vermelho. Essa cor gera sentimentos como respeito próprio, dignidade e auto-estima. Esta é uma cor metafísica. É também a cor da alquimia, das transformações e da magia. Ela é vista como a cor da energia cósmica e da inspiração espiritual.

A FAIXA MARROM– Ichi Kyu - 1º Kyu  - É a cor da solidificação. Representa a constância, a disciplina, a uniformidade adquirida e a observação das regras mantidas até aqui. Representa a conexão do praticante com o patrono do estilo que lhe foi passado, representado por seus mestres (Sensei).

A FAIXA PRETA – Sho Dan – 1º Dan a Gô Dan 5º - É a junção de todas as cores. Enfim o corpo e a mente chegaram ao final de uma jornada e ao início de outra mais elevada. A faixa na cor preta, representa humildade, autocontrole, maturidade, serenidade, disciplina com responsabilidade, dignidade e conhecimento.

A FAIXA CORAL – Rokudan, Shitchidan e Ratchidan - 6º a 8º DAN  - A faixa coral é caracterizada pelas cores branca e vermelha. Une o ponto de partida e a energia para não desistir da conquista de seus ideais.

A FAIXA VERMELHA - Kyodan e Judan (Jodan) – 9º e 10º DAN  - A cor vermelha sugere motivação, atividade e vontade. Ela atrai vida nova e pontos de partida inéditos. Essa é a cor do fogo, da paixão do entusiasmo e dos impulsos é a cor mais quente, ativa e estimulante.


Até Mais... 


Randori - Gleyson Vs Carol

Randori - Gleyson Vs Lucas

Randori - Gleyson Vs Samira

Randori - Gleyson Vs Amanda

Randori - Gleyson Vs Eduardo

Randori - Gleyson Vs Gustavo Maia

Randori - Gleyson Vs Matheus

Randori - Gleyson Vs César

Randori - Gleyson Vs Emmanuel

Randori - Gleyson Vs Luiz Guilherme Maia

Randori - Gleyson Vs G Force NE WAZA

Randori - Gleyson Vs G Force KUMIKATA

Randori - Judô

Randori é um das formas do treinamento do judô, é um treinamento livre de caráter cooperativo. Dois atletas se encontram e de forma livre poem em execução os golpes e técnicas exaustivamente treinados, no uchikomi (entradas sem derrubar) nagekomi ( entradas, derrubando). O limite do randori é simplesmente o tempo de duração independente do numero de ippons aplicados.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dica para melhor conservação do seu Kimono

Agente sabe que o kimono estraga depois de um tempo, e alguns cuidados podem ser tomados para que o kimono dure mais ai vai 5 Dicas para a conservação do seu kimono.

1. Pendure seu kimono depois de cada treino.










2. Não deixar exposto ao sol.













3. Após lavar ou treinar secar a sombra.














4. Não deixe o kimono guardado dentro da mochila após o treino - lembre-se do suor.














5. Lavar periodicamente, no mínimo 1 vez por semana.










Lembre-se de fazer cada um desses passos para a conservação do seu kimono, assim ele vai durar mais.

Fundamentos do Judo - Taiso

Fundamentos do Judo - Kuzushi

Fundamentos do Judo - Kumi Kata

Fundamentos do Judo - Tai Sabaki

Fundamentos do Judo - Mae Maware Ukemi

Fundamentos do Judo - Mae Ukemi

Fundamentos do Judo - Yoko Ukemi

Fundamentos do Judo - Ushiro Ukemi

Fundamentos do Judo - Shintai Movimentação

Fundamentos do Judo - Shinsei Postura

Fundamentos do Judo - Amarrar Obi

Fundamentos do Judo - Agura

Fundamentos do Judo - Za rei

Fundamentos do Judo - Ritsu rei

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Para Treinar e ficar esperto no Judo.

É Importante saber, O Shiai !

O Shiai (treino competitivo).

Quando se trata de um pequeno judoca (na idade), não basta a tensão do momento: vem o pior: a pressão inexorável dos pais e dos professores que não se contentam com uma boa atuação: querem a vitória, o ouro. Aliás, nós ocidentais queremos o primeiro lugar. Nada de prata, desejamos o máximo na arena . Daí vermos judocas graduados se desmancharem de raiva ou de glória ao ganhar ou perder uma luta, às vezes para alguém muito menos preparado (este atleta não compreendeu a filosofia do Shiai, onde perder e ganhar tem o mesmo sentido pedagógico). Nossa maior glória não está em nunca cair, mas em nos levantarmos cada vez que cairmos.


Pais, que muitas vezes nunca fizeram judô, parecem mestres que instruem seus filhos tiranicamente, com jargões que aprenderam do tipo "puxa!", "olha as pernas!", "entra!"Às vezes sai um "bate que ele está machucado!" Muitos são compreensivos e entendem o necessário espírito da doutrina do judô. Outros, porém, são verdadeiros algozes de seus filhos, em quem projetam seus sonhos e frustrações.Estes pais querem seus filhos atletas, e não poupam palavras quando torcem, sem qualquer respeito. Na realidade, Jigoro Kano não concebeu o Judô competitivo. Pensou no Shiai, que tem o conceito totalmente diverso, conduzido pelo espírito reverente de teste de habilidades em que o praticante deve refletir acerca de suas emoções (efeitos da tensão nervosa), acertos e erros.

Mestre G. Koizumi, discípulo do mestre Kano afirmou ao falar sobre o SHIAI:

G. Koizumi 
"O Shiai não é nem um fim em si, nem um divertimento, mas um meio de treinamento.

Qualquer que seja o resultado, vitória ou derrota, deve ser considerado como matéria de experiência para o estudo, um passo para alcançar os degraus do progresso. Nós, os praticantes do judô, não devemos nos exceder no zelo, por fanatismo e espírito de competição; isto transformaria um esporte agradável e sem defeitos num conflito perigoso, denominado 'competição de Judô'. 

É nosso dever, portanto, desencorajar a vulgaridade ruidosa de um entusiasmo exagerado, e assim conseguir alcançar a verdadeira vitória.



O Judô e seu entendimento atual

O Judô de Jigoro Kano (seu fundador) foi aceito no ocidente com uma visãodistorcida de seus princípios. No passado, muitos mestres japoneses espalharam-se pelo mundo ensinando a nova arte, que consistia na sistematização dos estilos do Jiu-jítsu, com um sentido espiritualizado e educativo. Discípulos do Mestre Kano imbuídos do objetivo de divulgar sua filosofia se dispuseram até mesmo a sob titulo de demonstração travar combates no ocidente para provar (com objetividade)  que o Judô era capaz de servir para o domínio suave de um homem por outro. Face mais evidente porem mais pobre do ensino desta arte. Infelizmente esta é a visão que prevalece. O Judô que sempre foi muito além dessa ótica ocidentalizada se distorceu ainda mais. Logo a "Arte da suavidade" se transformaria em um esporte, como todas as características do ocidente, principalmente o fortalecimento daquele que Sidharta Guatama chamou de "o grande arquiteto", que é o ego. E é claro: no ocidente a vitória é valorizada ao extremo, e se confunde erroneamente com sucesso, força, superioridade “o ego comanda”!

Jigoro Kano

O dano está feito e é nosso dever diário o combater em face de um bem maior. No ocidente, foram incluídos no Judô valores totalmente estranhos às suas bases.porem se seguimos a lógica oriental;
  • Jigoro Kano afirmou, pautado em princípios milenares, que a maior vitória que podemos obter, e a que perdura, é sobre a nossa própria ignorância. 
  •  Pregou a fraternidade e incentivou o estudo respeitoso da técnica (waza) para seguirmos o DÔ (caminho do autoaperfeiçoamento).
  •  Em sua filosofia aprendem-se as técnicas para entronizar os valores, a tal ponto que o praticante deve evoluir no sentido de entender o menosprezo ao ego apregoado por Sócrates em sua frase, "só sei que nada sei". 
  • O judô pode ser retratado como um círculo cuja linha curva tem início na inocência da técnica e do caminho e se funde novamente numa compreensão de que a "simplicidade é o fundamento de tudo".

O erro precede o acerto. Hoje, falar de filosofia nas academias é voltar ao caminho correto. Longede frases de efeito ocasionais. O Sensei (professor) é aquele que despertou antes para o Caminho. Sua função é de conduzir os iniciantes, seus discípulos, no caminho da disciplina, respeito e afeto.  O correto mestre longe de querem atletas que ganhem medalhas deseja sim formar pessoas éticas e esforçadas, ou seja, mais adequados à sociedade! O Judô deve ser praticado por pessoas de todas as gerações, respeitando-se os objetivos e a individualidade, com métodos pedagógicos que reafirmem sua filosofia: não vale esquecê-los. 

Parafraseando o mestre

• A perfeição é o objetivo. O judô apenas um dos inúmeros métodos para ensiná-la!

Uma Dica, IMPORTANTE

Para todos os atletas que praticam o Judo, conhecer esses "nomes" é mais que importante, é fundamental para a sua Pratica.





Judo - Golpes na Prática

Judo - Combinações de Golpes

Golpes - O Goshi e Ushiro Goshi

Golpes - Uchimata

Golpes - Harai Goshi

Golpes - Tomoe Nage

Golpes - Tani Otoshi

Golpes - O soto Gari

Golpes - Ippon Seoi

Golpes - O Uchi Gari

Golpe - Ko Uchi Gari

Golpes - De Ashi e Okuri Ashi

Proposta da Academia DOJÔ

Dentro dos princípios do Judô, "Caminho da Flexibilidade", nossa proposta é de compartilhar conhecimentos de forma flexível e agradável, deslocando-se ao encontro da comunidade e adaptando o método de ensino às suas reais necessidades.

Numa atmosfera inclusiva, de conflitos confinados, dominaremos nossos medos e deficiências para, finalmente, nos dominar. Feito isso, os adversários tornam-se colaboradores de nosso aprendizado e os problemas cotidianos tornam-se metas a curto prazo numa seqüência lógica de esforço e recompensa.

Nesse contexto, a herança genético-social muito pouco influencia na capacidade de persistir e treinar. Vale o mérito pessoal. Os que persistem e treinam, adquirem, ao longo do tempo, uma vantagem apreciável que pode ser válida para toda a vida.


Competir e cooperar, aprender e ensinar, derrubar e cair, mas principalmente, o significado maior do estender de mãos dando sentido às quedas.



http://www.judodojo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1&Itemid=2